O presidente Jair Bolsonaro (PL) convocou coletiva de imprensa, nesta quarta-feira (26), no Palácio da Alvorada, em Brasília (DF), para falar sobre a decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, de negar o para investigar supostas irregularidades em inserções da propaganda eleitoral em rádios. Ele afirmou que irá até as “últimas consequências dentro das quatro linhas da constituição".

“O Alexandre de Moraes simplesmente inverteu o processo ao nos acusar de estar gastando dinheiro com o fundo partidário com empresas de auditoria. Se precisar, vamos contratar outras auditorias. As inserções foram potencializadas para os outro lado. Isso desequilibra o processo democrático. Por isso a urgência em recorrer, sabemos que está em cima, as eleições está ai, mas um lado está sendo muito prejudicado e não foi de agora”, disse.

Bolsonaro também citou o caso do servidor Alexandre Gomes Machado, que foi exonerado do do cargo de assessor da Secretaria Judiciária do TSE e afirmou que foi comprovada a diferenciação entre as inserções de propaganda em rádios na região do Nordeste.

“Está comprovado a diferenciação e o tratamento dispensado a outro candidato, que poderia até ter participação dele em algum momento. Se o TSE não tinha nada a ver com isso, é incompreensível a demissão sumaria desse servidor. Agora pouco tivemos notícia, o corpo jurídico está analisando, o senhor Alexandre de Moaes matou no peito o processo e encaminhou para o Supremo o inquerito que ele mesmo conduz, que não segue a nossa Constituição e não tem respaldo do Ministério Público também”, completou.

Entenda

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, negou o pedido da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) para investigar supostas irregularidades em inserções da propaganda eleitoral.

Moraes afirmou que o levantamento tem "erros e inconsistências", e remeteu o documento ao inquérito das milícias digitais no Supremo Tribunal Federal.

Nesta terça-feira (25), a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) entregou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE um relatório detalhando a denúncia de que rádios deixaram de exibir inserções da propaganda eleitoral do candidato.

No documento, eles apontam o que chamam de pequena amostragem de oito rádios de cinco cidades da Bahia e três de Recife.