economia

Comissão do Senado aprova requerimentos para ouvir presidente do Banco Central

Roberto Campos Neto terá de explicar a política monetária e a definição da taxa básica de juros

Da redação, com BandNews Tv

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Agência Senado

A Comissão de Assuntos Econômicos do Senado aprovou, nesta terça-feira (27), quatro requerimentos para convidar novamente o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, a explicar a política monetária e a definição da taxa básica de juros.

A Selic foi mantida em 13,75% pela sétima vez consecutiva na semana passada. Os pedidos foram apresentados pelo senadores Randolfe Rodrigues, líder do governo Lula no Congresso, Rogério Marinho, líder da oposição no Senado, Ciro Nogueira, líder da minoria na Casa, e Plínio Valério.

O chefe do Banco Central esteve na Comissão no dia 25 de abril, quando defendeu a autonomia da entidade monetária e a taxa de juros praticada no país.

Ata do Copom aponta corte de juros em agosto

O Banco Central divulgou nesta terça-feira a ata do comitê de política monetária, o Copom.  De acordo com o documento, a continuidade da queda da inflação pode permitir corte de juros em agosto, mas destaca que o cenário ainda demanda comportamento de cautela e economia.

"A avaliação predominante foi de que a continuação do processo desinflacionário em curso, com consequente impacto sobre as expectativas, pode permitir acumular a confiança necessária para iniciar um processo parcimonioso de inflexão na próxima reunião". 

Nas últimas semanas, o mercado e analistas aumentaram as apostas de que a Selic vai baixar a partir de agosto. Mas a ata afirma que houve divergência dentro do comitê sobre a sinalização em relação aos próximos passos.

A ata do Banco Central destaca ainda que o PIB surpreendeu com uma alta de 1,9% no primeiro trimestre deste ano, com destaque para o desempenho da agropecuária, mas ressalta que outros setores apresentaram “menor dinamismo” e uma projeção ainda incerta para os próximos meses.

O Copom também afirma que a tramitação do arcabouço fiscal “reduz incertezas”, mas pontua que é preciso aguardar a evolução da inflação acumulada em doze meses, que deve ter elevação no médio prazo, além da votação de reformas econômicas.

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