É publicada no "Diário Oficial da União" desta segunda-feira (18) a nomeação de Victor Godoy Veiga como ministro da Educação. Agora, ele se torna efetivo na função.
Godoy assumiu a vaga, de forma interina, no fim de março, quando o ex-ministro Milton Ribeiro deixou o ministério.
Antes de ser indicado para o cargo, ele vinha exercendo a função de secretário-executivo do MEC. Victor Godoy fazia parte da Controladoria-Geral da União desde 2004, atuando como servidor de carreira como auditor federal.
Ele tem a formação em engenharia de redes de comunicação de dados pela Universidade de Brasília. Além disso, fez pós-graduação na Escola Superior de Guerra e na Escola Superior do Ministério Público.
Victor Godoy foi o quinto ministro da Educação no governo Bolsonaro.
HISTÓRICO DE ESCÂNDALOS
Uma denúncia apontou que pastores que não tinham cargos públicos estavam envolvidos na liberação de verbas do Ministério da Educação. Segundo as acusações, eles distribuíram bíblias com fotografias do ministro Milton Ribeiro em um evento organizado por um prefeito no Pará.
O encontro ocorreu em julho do ano passado em Salinópolis, cidade a 220 km de Belém, quando o MEC aprovou a destinação de R$ 5,8 milhões para a construção de uma escola na região.
Ao todo, foram mais de R$ 1.000 em bíblias impressas, cada uma ao custo de R$ 70, e o gasto teria sido bancado pelo prefeito do município, Carlos Alberto de Sena Filha, conhecido como Kaká Sena, do PL.
A edição – que também traz as imagens de Gilmar Santos e Arilton Moura – foi feita pela Igreja Ministério Cristo para Todos, que tem uma gráfica em Goiânia e é ligada aos dois pastores.
Os casos foram denunciados pelos jornais Folha de S.Paulo e O Estado de S. Paulo.