STF proíbe Bolsonaro e investigados por planejar golpe de irem a evento militar

Será aplicada uma multa diária de R$20 mil reais pelo descumprimento da decisão

Rádio BandNews FM

STF proíbe Bolsonaro e investigados por planejar golpe de irem a evento militar
Adriano Machado/Reuters

O Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que os suspeitos de planejar um golpe de estado estão proibidos de comparecer a qualquer evento promovido pelas Forças Armadas.

Entre os alvos da proibição estão o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), os ex-ministros Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional, Braga Netto, da Casa Civil, Paulo Sérgio Nogueira, da Defesa, e Anderson Torres, da Justiça. O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também está na lista.

Dessa forma, os 22 acusados de planejar um golpe de estado após as eleições de 2022 não podem mais participar de "cerimônias, festas ou homenagens realizadas no Ministério da Defesa, na Marinha, na Aeronáutica, no Exército e nas Polícias Militares".

Moraes definiu, ainda, uma multa diária de 20 mil reais para quem descumprir a decisão. Os alvos já foram informados sobre a decisão, e o Ministério da Defesa e os comandos das Forças Armadas estão cientes da proibição.

Na próxima segunda-feira (11), o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, será ouvido novamente pela Polícia Federal.  

A convocação acontece depois do depoimento do ex-comandante do Exército Freire Gomes, considerado chave pelos investigadores. Fontes da PF afirmam que, caso o militar não responda às perguntas, poderá ser preso novamente de forma preventiva.

Já a defesa do ex-ajudante de ordens diz que ele entregou todas as informações que considerava importantes para a apuração.

A Polícia Federal espera encaminhar as conclusões da investigação à Procuradoria Geral da República até o fim de junho.

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