O setor de Serviços cresce 0,2% em abril na comparação com março e atinge nível 7,2% superior ao período pré-pandemia. Mas o segmento que mais emprega no país ainda está 4,2% abaixo do nível de novembro de 2014, quando atingiu a máxima da série histórica do IBGE. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (14).
A área representa cerca de 70% da economia brasileira e teve o segundo crescimento consecutivo. Em março, o setor teve alta de 1,4%.
Frente a abril de 2021, o volume de serviços cresceu 9,4% e assinalou a 14ª taxa positiva consecutiva nesta comparação. A alta acumulada no ano é de 9,5% na comparação com o mesmo período de 2021.
O resultado do mês apontou para expansão em quatro das cinco atividades pesquisadas.
Entre os setores, o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (15,5%) e o de serviços prestados às famílias (60,8%) exerceram as principais contribuições positivas sobre o volume total. Os demais avanços vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (7,8%) e de informação e comunicação (1,6%).
A única taxa negativa do mês ficou com o setor de outros serviços (-7,7%), pressionado, especialmente, pela menor receita de corretoras de títulos e valores mobiliários; recuperação de materiais plásticos; administração de bolsas e mercados de balcão organizados; e atividades de apoio à produção florestal.