A Justiça mantém a prisão temporária dos três homens indiciados por agredirem a pauladas o congoles Moise Kabamgabe. O jovem, de 24 anos, foi espancado até a morte no último dia 24. As audiências de custódia de Fábio Pirineus da Silva, Aleson Cristiano de Oliveira e de Brendon Alexander Luz da Silva foram realizadas nesta quinta-feira (3).
Desde a manhã, o policial militar, apontado nos depoimentos dos detidos pelo crime como dono do quiosque onde Kabagambe estaria trabalhando, é ouvido pela Polícia Civil. Alauir Mattos de Faria chegou acompanhando da irmã, também citada, e de representantes da Corregedoria da Polícia Militar.
O advogado de Alauir, Lennon Lopez, afirmou que o cliente dele não seria dono do estabelecimento, mas era taxado informalmente como tal por sempre estar no local prestando auxílio a irmã.
No entanto, a Orla Rio disse em nota que considera Alauir Mattos como "ocupante irregular" do quiosque, já que o contrato para operação do Biruta foi celebrado com Celso Carnaval, que, segundo a empresa, entregou a administração do local sem o consentimento da concessionária.
O quiosque Biruta fica ao lado do quiosque Tropicalia, onde o crime ocorreu. Cozinheiro do Biruta, Aleson Cristiano é um dos presos. 19, como é conhecido, já possui anotações criminais. Ele já foi condenado pelos crimes de extorsão, porte de arma de fogo e corrupção de menores, cujas penas somadas deram oito anos de prisão.