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Investigações sobre congolês morto no Rio devem ser concluídas em breve

Investigadores tiveram acesso às imagens do circuito de segurança e afirmam estar perto de identificar suspeitos

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Vítima foi enterrada neste domingo (30) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

A Polícia Civil afirma que as investigações sobre a morte de Moise Kabagambe, jovem congolês espancado até a morte na praia Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, estão bem encaminhadas e devem ser concluídas até a semana que vem.

Segundo a corporação, os investigadores tiveram acesso às imagens do circuito de segurança, e, embora saibam de apelidos de possíveis envolvidos, ainda não identificaram os responsáveis pelas agressões. A Polícia Civil vai ouvir ainda nesta semana testemunhas-chave nas investigações. Alguns depoimentos já foram prestados.

De acordo com os parentes, Kabagambe saiu de casa no dia 24 de janeiro dizendo que cobraria as diárias atrasadas do quiosque onde trabalhava, próximo ao posto 8 da praia, mas não voltou. Testemunhas afirmam que ele foi espancado por pelo menos cinco homens. O jovem foi agredido com pedaços de madeira e um taco de beisebol e ainda foi amarrado depois de morto.

Moise Kabagambe fugiu da guerra do Congo com a família em 2011. Os parentes estavam com os documentos que mostram que ele vivia como refugiado no Brasil desde o início da década passada.

A vítima foi enterrada neste domingo (30) no Cemitério de Irajá, na Zona Norte do Rio. O sepultamento foi marcado por protestos.