A Justiça do Rio decreta a prisão temporária, válida por cinco dias, dos três homens suspeitos de envolvimento no espancamento que provocou a morte do ajudante de cozinha congolês Moïse Kambamgabe, em um quiosque na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro.
Segundo os familiares, a vítima foi agredida depois de cobrar o pagamento de diárias atrasadas.
De acordo com o delegado Henrique Damasceno, responsável pelas investigações, as pessoas que participaram das agressões não trabalham no quiosque.
No entanto, não está descartado que os três presos tenham sido contratados pelo dono do estabelecimento.
O dono do quiosque disse que não conhece os agressores, que estava em casa no momento do crime e que não havia dívidas a serem pagas ao congolês.
Moïse foi enterrado neste domingo (30), no Cemitério de Irajá, na zona norte do Rio de Janeiro. No sábado (29), a família e amigos realizaram um protesto no quiosque onde o jovem trabalhava por diárias, próximo ao posto 8 da praia da Barra.
Nascido no Congo, Moïse e parentes deixaram a África em 2014 para fugir da guerra e da fome.