A Polícia Federal segue com as investigações para identificar os donos de armas que não foram recadastradas na corporação. A Operação Day After prendeu 49 pessoas nesta quinta-feira (04).  

Segundo o diretor de Polícia Administrativa da Polícia Federal, Rodrigo Teixeira, a corporação vai realizar um cruzamento de dados para que as prisões dos suspeitos continuem.

A ação mirou caçadores, atiradores e colecionadores, os CAC's, em 17 estados do Brasil que possuem armamentos mesmo sem preencher os requisitos legais de idoneidade.

As primeiras prisões foram feitas contra suspeitos que tem mandados de prisão em aberto por crimes violentos, como roubos, homicídios e tráfico de drogas, ou dívidas de pensão alimentícia.

De acordo com a PF, muitos dos suspeitos que tinham esses mandados em aberto sequer poderiam ter acesso ou a posse legal de armas de fogo.

Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, a operação mostra que existia um descontrole na fiscalização de armas no país e que novos escândalos podem surgir, já que 6 mil armas de uso restrito ainda não foram recadastradas.

O nome da operação faz uma referência ao final do prazo para recadastramento desses armamentos, que encerrou no dia anterior à realização das prisões. Ao todo, quase 940 mil armas foram cadastradas dentro do prazo.