MPF pede revogação da prisão domiciliar de Geddel Vieira Lima

Geddel voltou para casa após o Supremo Tribunal Federal converter a prisão em domiciliar

Rádio BandNews FM

Geddel passa a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O Ministério Público Federal pede ao Supremo Tribunal Federal que revoge a prisão domiciliar do ex-ministro e político Geddel Vieira Lima.

Em julho de 2020, Geddel voltou para casa após o STF converter a prisão em domiciliar.

A corte acatou um pedido da defesa, que apontou risco dele se contaminar com o coronavírus por ser idoso e ter comorbidades.

Na época, o ex-deputado federal chegou a ter resultado positivo em um teste rápido para Covid-19 feito no presídio, mas esse diagnóstico não foi confirmado em um exame RT-PCR.

No pedido para que Geddel volte a cumprir pena em um presídio, a subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo, considerou que ele já deve estar totalmente vacinado, tanto por critério de idade, quanto por ter comorbidades.

Geddel e o irmão dele, Lúcio Vieira Lima, foram condenados pelos crimes de lavagem de dinheiro e associação criminosa, no casos dos R$ 51 milhões encontrados em um apartamento, em Salvador.

A pena de Geddel foi de de 14 anos e 10 meses, e de Lúcio, de 10 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.

Mas, em 23 de agosto deste ano, o STF derrubou a condenção dele e de Lúcio no crime de associação criminosa.

Geddel passa a cumprir 13 anos e 4 meses de prisão. Lúcio terá a pena reduzida para 9 anos de prisão.

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