A prisão em flagrante de Roberto Dias, ex-diretor de logística do Ministério da Saúde, é anulada pela Justiça Federal de Brasília. A decisão foi anunciada na manhã desta sexta-feira (20).
Dias foi à CPI no dia 7 de julho para dar explicações sobre, supostamente, ter pedido propina na negociação de doses da vacina AstraZeneca.
Enquanto o ex-diretor prestava o depoimento, o senador Omar Aziz, presidente da Comissão, determinou a prisão de Dias, acusando-o de mentira e de perjúrio - quebra de juramento de falar a verdade. O ex-diretor pagou uma fiança de R$ 1,1 mil, na mesma noite, e foi solto.
O Ministério Público Federal e a Polícia Legislativa defenderam a validade da prisão em flagrante e determinaram que as investigações tivessem uma continuidade.
O advogado de Dias, Marcelo Sedlmayer Jorge, disse, em nota, que “o judiciário não iria fechar os olhos e tolerar os excessos de ilegalidade e abusos de autoridade que vem sendo praticado pelo Presidente da CPI.”.