O mercado financeiro se mobilizou nos últimos dias para melhorar a relação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Banqueiros tem conversado com ambos os lados e esperam um armistício por parte do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que tem feito críticas frequentes sobre a condução da taxa básica de juros. As informações são da colunista da BandNews FM Mônica Bergamo.
Um executivo do mercado esteve com o Roberto Campos Neto e relatou a conversa para Haddad. Em Miami, o comandante do BC disse não ter interesse em levar o Brasil para uma recessão e sinalizou que uma queda da Selic, atualmente em 13,75%, deve começar no segundo ou terceiro trimestre do ano.
Em conversa com a colunista Mônica Bergamo, o banqueiro que atuou como bombeiro da relação afirma que a briga pública entre Lula e Campos Neto foi precipitada e que após a divulgação da ata do Comitê de Política Monetária, com elogios as medidas para conter os gastos públicos, já houve uma melhora na percepção de positiva da relação.
Nesta semana, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, vão se encontrar. Ambos participam da reunião do Conselho Monetário Nacional prevista para a quinta-feira, dia 16 de fevereiro. A ministra do Planejamento, Simone Tebet, também participa e a esperança é de uma bandeira branca entre o governo e o BC.