Uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) constatou que os militares gastaram R$ 703.400 em coquetel e carnes nobres. O valor deveria ter sido usado para o reforço alimentar da tropa empregada em ações de enfrentamento ao Covid-19.
De acordo com o TCU, foram gastos R$ 255.931,77 com salgados típicos de coquetel, sorvetes e refrigerantes. Além disso, R$ 447.478,96 foram usados para compra de carnes bovinas de cortes nobres, filé mignon e picanha.
Os auditores afirmaram que as normas internas do Exército autorizam a compra de cortes bovinos nobres. No entanto, consideraram que o gasto infringiu os princípios da razoabilidade e do interesse público em função do contexto de pandemia.
Ainda segundo o relatório do Tribunal de Contas da União, a aprovação de parte das despesas informadas pelo Ministério da Defesa teve documentação comprobatória insuficiente.