Fuga inédita em Presídio de Segurança Máxima é investigada pela Polícia Federal

Os dois criminosos teriam ligação com o narcotráfico internacional e são naturais do Acre

Rádio BandNews FM

Fuga inédita em Presídio de Segurança Máxima é investigada pela Polícia Federal
Reprodução

O Ministério da Justiça abriu uma investigação nesta quarta-feira (14) para apurar a fuga de dois detentos do Presídio de Segurança Máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte. É a primeira vez que o sistema nacional registra este tipo de ocorrência. Ao todo, o país tem cinco penitenciárias administradas pelo Governo Federal.

O secretário Secretaria Nacional de Políticas Penais, André Garcia, está a caminho do interior do Rio Grande do Norte para acompanhar as investigações. Medidas de segurança podem ser anunciadas no decorrer do dia.

Ainda não há informações sobre as circunstâncias que levaram a fuga.

Fontes da TV Band identificaram os fugitivos como Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça. Eles estavam no sistema penitenciário nacional desde o ano passado e são provenientes do Acre.

Os criminosos fariam parte de uma facção criminosa com atuação nacional e teriam envolvimento com o narcotráfico internacional, de acordo com fontes da Secretaria Estadual de Segurança do Rio Grande do Norte.

Ambos foram transferidos para o Sistema Penitenciário Nacional depois de se envolverem uma rebelião no presídio de segurança máxima de Rio Branco, a capital acreana, que terminou com cinco mortes.

A Polícia Federal foi acionada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública para auxiliar nas buscas pelos dois homens fugitivos e faz a apuração das circunstâncias da fuga.

A polícias Civil e Militar do Rio Grande do Norte também foram chamadas para ajudar no reforço da segurança e do cerco aos criminosos.

O ministro da Justiça e Segurança Pública Ricardo Lewandowski, que assumiu o cargo há menos de duas semanas, ainda não se pronunciou sobre o ocorrido.

Ao todo, há cinco presídios federais de segurança máxima no país, eles estão localizados em Mossoró (RN), Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF).

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