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Bolsonaro não reconhece derrota em discurso de 2 minutos

Foram mais de 40 horas em silêncio desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no último domingo (30)

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O presidente Jair Bolsonaro realizou o primeiro pronunciamento sobre o resultado das eleições. O pronunciamento foi feito no Palácio da Alvorada, em Brasília. Foram mais de 40 horas em silêncio desde a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva nas urnas, confirmada no último domingo (30).

“Quero começar agradecendo os 58 milhões de brasileiros que votaram em mim no último dia 30 de outubro. Os atuais movimentos populares são fruto de de indignação e sentimento de injustiça de como se deu o processo eleitoral. As manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas”, disse Bolsonaro. 

"Os nossos métodos não podem ser o da esquerda", afirmou o chefe do Executivo sobre os atos que vem tomando as rodovias pelo país. "A direita surgiu de verdade no nosso país. Nossa robusta representação no Congresso mostra a força dos nossos valores: Deus, Pátria, Família e Liberdade."

"Formamos diversas lideranças pelo Brasil. Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca. Somos pela ordem e pelo progresso. Mesmo enfrentando todo o sistema, superamos uma pandemia e as consequências de uma guerra", acrescentou Bolsonaro no 1º discurso pós-eleição. 

"Sempre fui rotulado como antidemocrático e, ao contrário dos meus acusadores, sempre joguei dentro das quatro linhas da Constituição", disse acompanhado de ministros e aliados no Palácio da Alvorada.

"Enquanto presidente da República e cidadão, continuarei cumprindo todos os mandamentos da nossa Constituição. É uma honra ser o líder de milhões de brasileiros que, como eu, defendem as liberdades econômica, religiosa, de opinião, a honestidade e as cores da nossa bandeira." 

Aliados fizeram pedidos sucessivos para que Bolsonaro reconhecesse a derrota. O atual chefe do Executivo é o candidato que demorou mais tempo para reconhecer o resultado final.

Os primeiros contatos para iniciar os trabalhos de transição começaram na última segunda-feira (31).

A transição de governo é prevista em lei de 2002 e em um decreto presidencial de 2010. As medidas garantem uma equipe de 50 pessoas para atuar em colaboração com o governo que sai. Essas pessoas também terão acesso às informações sigilosas de ministérios para organizar as primeiras ações do novo governo.

O processo de transição visa impedir a descontinuidade dos trabalhos governamentais ou a vacância no poder.

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