AGU vai ao Supremo contra novas manifestações golpistas

Procuradoria-Geral da República solicitou ao Ministério da Justiça que a segurança pública seja reforçada nas capitais do país; supostos atos golpistas são convocados pelas redes sociais

BandNews FM

PGR solicitou ao Ministério da Justiça que a segurança pública seja reforçada
Foto: Valter Campanato/ Agência Brasil

A Advocacia Geral da União acionou o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República para impedir a ocorrência de novos atos golpistas que começaram a ser convocados pelas redes sociais. A petição foi protocolada pela AGU na noite de terça-feira (10) para impedir atos previstos para esta quarta-feira (11).

A petição pede que o STF notifique as autoridades responsáveis para que qualquer tentativa de bloqueio de vias públicas e rodovias, assim como qualquer prédio público pelo país, seja evitada.

Flávio Dino, ministro do Ministério da Justiça e Segurança Pública, prorrogou o uso da Força Nacional de Segurança Pública no Distrito Federal até quinta-feira (12), por causa das supostas manifestações golpistas convocadas para iniciar a partir das 18h desta quarta-feira (11).

A prorrogação atende também a solicitação da Procuradoria-Geral da República, que notificou governadores, secretários de segurança pública e comandantes-gerais das Polícias Militares dos Estados e do Distrito Federal pedindo que reforcem seus esquemas de segurança nesta quarta-feira (11).

Entre as medidas solicitadas pela AGU na petição está a aplicação de multas para pessoas físicas que desobedeçam e inicie as manifestações golpistas, a prisão imediata de pessoas que ocupem e obstruam vias e prédios públicos e que a rede social de mensagem “Telegram”, bloqueie e suspenda usuários listados na petição.

O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a compartilhar em suas redes sociais conteúdos com teor golpista, onde uma apoiadora afirma que o Luiz Inácio Lula da Silva, atual presidente do país, havia sido escolhido pelo STF e não eleito pelo povo, porém não apresenta provas que comprovem a acusação.

O conteúdo compartilhado por Jair Bolsonaro, foi recebido pela nova gestão como um incentivo para novos atos golpistas.

A publicação foi apagada pelo ex-presidente minutos depois.

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