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Ministro da Justiça afirma que 1,2 mil extremistas foram detidos em Brasília

Polícia Federal diz que 727 pessoas permanecem presas após atos terroristas em Brasília

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Ministro da Justiça afirma que 1,2 mil extremistas foram detidos em Brasília Foto: Agência Brasil
Foto: Agência Brasil

O ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta quarta-feira (11) que foram expedidos 1.261 autos de prisão e apreensão pela Polícia Federal após os atos terroristas em Brasília no último domingo (8) (veja lista). As sedes dos Três Poderes foram invadidas, saqueadas e depredadas por grupos extremistas que não aceitam o resultado da eleição de outubro.

Dino utilizou o Twitter para atualizar sobre as prisões realizadas após os atos antidemocráticos. O ministro lembrou que este número não agrega os presos em flagrante por outras forças de segurança.

Ainda no domingo, a Polícia Civil do Distrito Federal informou que 300 extremistas foram presos em flagrante.

Segundo o ministro, "foram lavrados 1.261 autos de prisão e apreensão pela Polícia Federal, em trabalho ininterrupto nos últimos dias. Agradeço às equipes da Polícia Federal. E também à PMDF, PCDF, Peritos, Policiais Penais, Defensores, Bombeiros e SAMU, que foram muito importantes".

Durante a noite de terça-feira (10), a Polícia Federal confirmou que 727 pessoas permanecem presos e 599 foram liberados após a assinatura de um termo de responsabilidade. Grande parte dos detidos estava no acampamento em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.

Os números mais atualizados indicam que 447 pessoas já foram transferidas para o Complexo Penitenciário da Papuda e/ou para a Penitenciária Feminina do Distrito Federal.

A PF afirmou que entre os liberados estão idosos, pessoas em situação de rua, indivíduos com problemas de saúde e mães com crianças.

Aqueles que permanecem detidos receberam alimentação completa (café da manhã, almoço, lanche e jantar), hidratação e atendimento médico quando solicitado, disse a corporação.

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) informou que o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) será o responsável por um mutirão de audiências de custódia dos indivíduos que participaram dos atos.