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Censo 2022: Recenseadores enfrentam dificuldades durante pesquisa

Redação

Recenseadores relatam dificuldades para aplicar as pesquisas, além de pagamentos atrasados
IBGE/Reprodução

Recenseadores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relatam enfrentar dificuldades ao aplicar as pesquisas do Censo 2022. Além do alto índice de recusa, os profissionais reclamam do atraso no pagamento.

Para a aplicação dos questionários referentes ao Censo 2022, mais de 183 mil recenseadores foram contratados pelo IBGE para percorrer 75 milhões de domicílios em todo o país. Em Minas Gerais, são quase 19 mil profissionais responsáveis por realizar a pesquisa nos 853 municípios do Estado.

Nas ruas desde o dia 1º de agosto, muitos desses recenseadores têm reclamado das condições de trabalho. Até o momento, em menos de um mês de pesquisa, 6,5 mil profissionais do país abandonaram o cargo e não atuam mais no Censo deste ano.

Entre as principais queixas, estão as recusas para responder o questionário, a baixa remuneração e ainda o atraso no pagamento do salário, calculado com base na produtividade do profissional.

Esse é o 13º Censo Demográfico do país. Com os dados, o IBGE pretende atualizar o número de habitantes no país, mapear a distribuição populacional no território nacional e também detalhar as condições de vida dos brasileiros.

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