Quem é Suyany Breschak, cigana apontada como mandante do crime do brigadeirão

Conhecida também como Italianinha ou Cigana Esmeralda, Suyany está presa desde a semana passada e era guia espiritual de Júlia, que teria matado o namorado envenenado com o doce

Da redação

Suyany Breschak, apontada como mandante do crime do brigadeirão
Reprodução/Redes sociais

A cigana Suyany Breschak é apontada pela Polícia Civil como mandante e arquiteta do assassinato do empresário Luiz Marcelo Ormond com brigadeirão envenenado. O corpo de Luiz foi encontrado no apartamento em que morava no Rio de Janeiro no dia 20 de maio, em estado avançado de decomposição

Conhecida também como Italianinha ou Cigana Esmeralda, Suyany está presa desde a semana passada e era a mentora espiritual de Júlia Andrade Cathermol Pimenta, a namorada que teria colocado 50 comprimidos de um medicamento controlado no doce servido ao empresário.

Suyany tem dois filhos pequenos, Giovanny e Castiel. Nas redes sociais, ela ostentava luxos, como carros, passeios de barco, jet ski e festas. No começo do ano, ela usou seu perfil para relatar imbróglio que resolvia na Justiça.  

Em 25 de janeiro, ela publicou foto na frente do Fórum de Cabo Frio com a legenda "Lili cantou, bebê! Até parece, quem não deve não teme. Fui pessoalmente, enquanto os culpados se escondem".

Mentora espiritual e do crime

Os investigadores acreditam que Júlia tenha atuado sob orientação de Suyany, que tinha medo dos supostos "poderes mágicos" dela. Em depoimento, a cigana admitiu que tinha como fonte de renda pagamentos mensais que eram feitos por Júlia.

A Polícia Civil investiga se Suyany orientou Júlia a se afastar de outro namorado dela e se mudar para a casa da vítima, para que o crime fosse cometido.

Envenenamento

  • O empresário Luiz Marcelo Ormond foi encontrado morto em seu apartamento.
  • Vizinhos sentiram um cheiro forte e chamaram as autoridades que encontraram o cadáver já em decomposição.
  • Júlia, namorada de Luiz, prestou depoimento sobre o caso, mas foi liberada pela Polícia Civil.
  • Imagens da câmera do elevador do prédio do dia 17 de maio mostraram o casal conversando.
  • Marcelo segurava um alimento no momento. As autoridades suspeitam que seja o brigadeirão usado no crime.
  • A suspeita desapareceu após prestar depoimento.
  • Segundo as autoridades, Júlia esteve na casa dela em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, e na casa dos pais em Maricá, na Região Metropolitana.
  • Ela ainda teria se escondido em Saquarema, na Região dos Lagos.

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