O número de confirmações de Varíola dos Macacos, causada pelo vírus monkeypox, aumentou novamente na região do Vale do Paraíba, totalizando 37 casos nesta quinta-feira (1º).
São José dos Campos apresenta o maior número de casos; são 16 confirmações no município. Na última semana, a cidade registrava 14 pacientes e, nesta semana, o número subiu para 16, com mais 2 positivos.
Taubaté aumentou para cinco o número de confirmações. A cidade registrou mais 2 casos.
Caraguatatuba e Jacareí também apresentaram aumento no números oficiais, com mais um caso em cada cidade. Caraguatatuba chega a três pacientes positivos, e Jacareí quatro.
Número de casos por cidade
São José dos Campos: 16
Taubaté: 5
Jacareí: 4
São Sebastião: 3
Caraguatatuba: 3
Caçapava: 2
Paraibuna: 1
Campos do Jordão: 1
Tremembé: 1
Ubatuba: 1
A doença
Geralmente a doença é leve e não há tratamento específico. Ela pode começar com febre dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.
De um a três dias após o início dos sintomas, as pessoas desenvolvem lesões de pele, geralmente na boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.
O maior risco de gravidade é para pessoas imunossuprimidas, com doenças autoimunes, gestantes, lactantes e crianças com menos de 8 anos.
Transmissão
A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo, pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias
Prevenção
Para se prevenir, deve-se evitar o contato próximo com a pessoa doente até que todas as feridas tenham cicatrizado. Também é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool em gel.
Emergência global de saúde
A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu que o surto de varíola dos macacos (monkeypox) configura uma emergência global de saúde.
“Temos um surto que se espalhou rapidamente pelo mundo, por meio de novos modos de transmissão, sobre os quais entendemos muito pouco e que atendem aos critérios do Regulamento Sanitário Internacional”, disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.