Em publicação no Diário Oficial da União, o órgão ligado ao Ministério da Justiça justifica a autuação pela “interrupção de serviço público essencial e demora no restabelecimento”, além de “serviço inadequado por não atender aos fins legitimamente esperados e às normas regulamentares”.
A concessionária pode apresentar contestação, mas terá desconto de 25% se abrir mão do recurso. Em nota, a Enel informou que vai recorrer da multa.
“A Enel informa que deverá recorrer da multa estabelecida pela Senacon. A companhia reafirma seu compromisso com os consumidores nas áreas de concessão em que atua e informa que, no período 2024-2026, investirá no Brasil cerca de R$ 18 bilhões, dos quais 80% serão destinados à distribuição de energia, reforçando seu compromisso de longo prazo com o país", diz a nota.
Em março, o centro de São Paulo enfrentou problemas com apagões recorrentes e dificuldade no reestabelecimento de energia.
Na época, o apagão afetou cerca de 35 mil pessoas entre moradores e comerciantes de Higienópolis, Bela Vista, Cerqueira César, Santa Cecília e Vila Buarque, além de hospitais.
Sobre a cidade de São Paulo, a Enel informou que fará investimentos para reforçar a "resiliência da rede elétrica e enfrentar os crescentes desafios climáticos”.
“A companhia também apresentou recentemente os primeiros 180 novos funcionários, que integram o total de 1,2 mil profissionais que serão contratados em 12 meses para a operação em São Paulo, como parte de um plano robusto que irá quase dobrar o número de colaboradores próprios para atuação em campo”, diz a nota da concessionária.