“Vamos torcer pela paz”, diz Bolsonaro sobre viagem à Rússia

Bolsonaro também deve se encontrar com o primeiro-ministro da Hungria e líder da extrema-direita do país

Da redação com BandNews TV

O presidente Jair Bolsonaro (PL) falou a apoiadores as pautas que tratará na Rússia com o presidente Vladmir Putin. A viagem do líder acontece na noite desta segunda-feira, 14, meio a tensões geopolíticas entre os russos, ucranianos e Otan, aliança militar do Ocidente.

Segundo Bolsonaro, os dois governos vão tratar de agronegócio, energia e assuntos relacionados à defesa. O presidente ainda ressaltou que o Brasil depende dos fertilizantes produzidos na Rússia e que, a depender dele, o discurso levado para o Leste europeu será de paz.

“Sabemos o momento difícil naquela região. Temos negócios comerciais com eles. Em grande parte, o nosso agronegócio depende dos fertilizantes deles. Temos assuntos para tratarmos sobre defesa, energia. É muita coisa para tratar. O Brasil é um país soberano. Vamos torcer pela paz”, disse Bolsonaro nesta manhã.

Além da Rússia, Bolsonaro deve se encontrar com o primeiro-ministro da Hungria e líder da extrema-direita do país, Viktor Orban. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, também convidou o presidente brasileiro para um encontro.

Entenda a crise da Rússia com a Ucrânia

A Rússia quer impedir o avanço ocidental no Leste europeu. Devido a isso, o presidente Vladmir Putin é terminante contra a entrada da Ucrânia na Otan, aliança militar formada por países ocidentais.

A região era formada por países da antiga União da Repúblicas Socialistas Soviéticas, que entrou em declínio com o fim da Guerra Fria. Alguns países mantiveram-se sob a influência russa, como é o caso do Belarus, mas outros, inclusive, entraram na Otan, como Letônia e Lituânia.

A Ucrânia segue dividida entre os prós e contra a Rússia. Desde 2013, a fronteira russo-ucraniana registra tensões geopolíticas. Em 2014, o então presidente Víktor Fédorovych Yanukóvytch, pró-Moscou, foi deposto do poder em Kiev. No mesmo ano, a Rússia anexou a Península da Crimeia ao domínio do Kremlin.

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