O Governo de São Paulo entrou com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) contra o Ministério da Saúde.
A petição questiona a mudança de critérios na distribuição de vacinas contra o novo coronavírus adotada pela pasta.
Segundo o governo paulista, a decisão foi abrupta e sem aviso prévio. Por isso, não teve tempo de se adaptar às mudanças no critério de distribuição de vacinas, que deixou de ser proporcional ao tamanho da população.
Com a alteração, as doses não estão mais sendo encaminhadas de acordo com a proporcionalidade da população, mas de uma maneira equânime, para que todos os estados terminem a vacinação ao mesmo tempo.
Durante a semana, o Ministério da Saúde admitiu que mais de 9 milhões de doses estavam na central de distribuição, em Guarulhos. Nesta sexta, justificou que as vacinas que vem de outros países, como a da Pfizer, precisam passar por um controle quando chegam ao Brasil e que a dificuldade em conseguir informações dos laboratórios estrangeiros está causando o atraso nos repasses. Mas negou que esteja "segurando" vacinas.