A Agência Reguladora de Medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, autorizou, nesta quinta-feira (12), a aplicação de uma terceira dose dos imunizantes da Moderna e da Pfizer para reforçar a proteção em pessoas imunossuprimidas e em receptores de transplante de órgãos.
Após a disseminação da variante delta do coronavírus, o país entrou em uma nova onda de casos ainda mais fortes e transmissíveis. A cepa teria capacidade de escapar dos anticorpos e a falta de vacinação tem gerado uma epidemia de não-vacinados, segundo o presidente Joe Biden.
A fim de evitar um alta no número de óbitos e internações, a ideia do governo americano é garantir vacinas extras para os grupos prioritários. Apesar dessa mobilização para proteger imunossuprimidos de infecções severas, a organização ressalta que a população comum está efetivamente protegida com o ciclo duplo e que não há necessidade de ampliação de doses por enquanto.
De acordo com a FDA, o reforço será realizado após 28 dias da aplicação tradicional, sendo o primeiro intervalo de 3 semanas para a Pfizer e 4 semanas para a Moderna.
A ação já é utilizada em países como o Chile e Israel, na nação sul-americana estão sendo vacinados com a dose extra pessoas acima de 50 anos e em Israel quem tem mais de 55 anos.
A utilização da vacina de reforço não é recomendada pela Organização Mundial da Saúde. A OMS defende que os imunizantes remanescentes devem ser destinados aos países mais pobres e que ainda não completaram o ciclo vacinal.
No Brasil, os estudos de terceira dose a Pfizer e da AstraZeneca foram autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não há resultados concretos.