Notícias

Sobe para 78 o número de mortos pela tragédia no RS; 105 estão desaparecidos

No total, mais de 840 mil pessoas foram afetadas pela tragédia no Rio Grande do Sul

Da redação

Vista aérea de Porto Alegre inundada pelas chuvas
Vista aérea de Porto Alegre inundada pelas chuvas
Renan Mattos/Reuters

Subiu para 78 o número de mortes causadas pelas chuvas no Rio Grande do Sul, segundo balanço divulgado pela Defesa Civil estadual, às 18h deste domingo (5). Há ainda 175 feridos e 105 desaparecidos.

De acordo com o relatório, 341 cidades foram afetadas pelas enchentes. Veja mais números do boletim da Defesa Civil:

  • Municípios afetados: 341
  • Pessoas em abrigos: 18.487
  • Desalojados: 115.844
  • Afetados: 844.673
  • Feridos: 175
  • Desaparecidos: 105
  • Óbitos confirmados: 78
  • Óbitos em investigação*: 4

*Está sendo apurado se os óbitos têm relação com os eventos meteorológicos.

6 barragens sob risco de rompimento

As medições mais recentes sobre a situação das barragens no Rio Grande do Sul indicam que seis reservatórios estão em situação de emergência, ou seja, o risco de rompimento é iminente. Os dados parciais foram divulgados nesta manhã pelo governo gaúcho.

Barragens em nível de emergência

  • UHE 14 de Julho, em Cotiporã e Bento Gonçalves, rompida parcialmente há três dias (Aneel e ONS);
  • PCH Salto Forqueta, em São José do Herval/Putinga (Aneel e NOS);
  • Barragem de São Miguel, em Bento Gonçalves (Sema);
  • Barragem SDR, em Eldorado do Sul (Sema);
  • Barragem Saturnino de Brito, em São Martinho da Serra (Sema); e
  • Barragem do Arroio Barracão, em Bento Gonçalves (Sema).

“Plano Marshall”

Em entrevista ao Jornal da Band, o governador Eduardo Leite (PSDB) cobrou medidas equivalentes ao “Plano Marshall” – criado para reconstruir países europeus após a Segunda Guerra Mundial – para o Rio Grande do Sul.

Leite pontuou que esse plano ocorrerá, entre outras coisas, para reduzir a burocracia em obras e assistência às vítimas. Além disso, cobrou esforços em relação à situação fiscal do estado. 

“Vamos ter que fazer de reconstrução e de um sistema de resiliência para esses municípios vai exigir um esforço descomunal. Não é só sobre ter dinheiro. É sobre ter menos burocracia. Vão ter processos sumaríssimos para não levar muito tempo para a reconstrução. Vamos ter desafios, inclusive, de ordem fiscal. O estado tem uma série de restrições, limitando os movimentos do estado por conta das restrições fiscais”, disse o governador.

Tópicos relacionados

Mais notícias

Carregar mais