Céu colorido: SP e RJ sentem impacto da poluição provocada pelo vulcão em Tonga

Efeitos da nuvem de poluição devem durar mais alguns dias no Brasil, com a possibilidade de o céu ficar colorido em outros estados

Da redação com BandNews TV

Quem mora nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro percebeu uma coloração diferente no céu entre os dias 26 e 27 de janeiro. Acontece que as tonalidades rosa e laranja na atmosfera decorreram da nuvem de poluição provocada pela erupção de um vulcão em Tonga --que viaja do Oceano Pacífico para dar a volta à Terra, segundo Maria Clara Sassaki, meteorologista do Climatempo.

“O colorido tem, sim, a ver com a poluição expelida pelo vulcão em Tonga. Essa ‘pluma’ alcançou áreas muito altas da atmosfera, aproximadamente 31 km de altitude. Nessas regiões mais altas, a velocidade do vento é maior e não tem muitos obstáculos, o que faz a ‘pluma’ viajar mais rápido”, explicou a especialista. 

A erupção foi no dia 15 de janeiro e causou um tsunami no Oceano Pacífico, que devastou várias ilhas do país, além de atingir a Samoa Americana e as Ilhas Fiji. A onda de choque gerada pela explosão também atravessou o oceano e causou o derramamento de óleo na costa do Peru, considerado um dos mais graves acidentes ecológicos no litoral peruano.

Poluição vulcânica deve atingir mais estados

Os efeitos da nuvem de poluição devem durar mais alguns dias no Brasil, com a possibilidade de o céu ficar colorido em Minas Gerais, Paraná e Goiás, além de São Paulo e Rio de Janeiro. Pessoas registraram as cores deslumbrantes durante o amanhecer. 

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Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depois
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Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisUNITAR / UNOSAT
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisMaxar Technologies/Handout via REUTERS
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisUNITAR / UNOSAT
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Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisUNITAR / UNOSAT
Satélite mostra impacto da destruição em Tonga após tsunami; veja antes e depoisUNITAR / UNOSAT

“Na região de São Paulo, a ela [nuvem de poluição] chegou a 26 km de altura. É bastante alto. Quando os raios solares se encontram com essa poluição de enxofre na atmosfera, ele espalha uma coloração diferente, geralmente no tom azul. Por causa do sol mais baixo do amanhecer, a coloração fica mais para o tom de laranja, vermelha e até rosa”, continuou Sassaki. 

A intensidade das cores em São Paulo foi menor que no Rio de Janeiro por causa das chuvas que atingem a capital paulista, pois a “pluma vulcânica” está em uma altitude maior que as nuvens de chuva. Na capital paulista, o Climatempo registrou que a poluição do Tonga atingiu 26 km de altura. 

“Não foi só aqui na região da capital paulista. Nós tivemos áreas no litoral e até no Rio de Janeiro, na capital fluminense. Tivemos um cenário bem colorido, laranja no amanhecer dos últimos dois dias, 26 e 27 de janeiro. Aqui em São Paulo, a frente fria chegou e acabou com o colorido do céu. Agora, temos bastante nebulosidade”, pontuou a meteorologista.

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