24 estados registram protestos contra Bolsonaro neste sábado

Grande maioria dos atos foi pacífica; SP teve conflito entre PMs e manifestantes que depredaram banco

Da Redação, com BandNews FM e Jornal da Band

Centrais sindicais, movimentos sociais e partidos de oposição convocaram protestos contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para este sábado (24). A movimentação já foi registrada em cidades de pelo menos 24 estados e o Distrito Federal, inclusive algumas capitais como São Paulo, Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Porto Alegre (RS), Belo Horizonte, Recife (PE), e Goiânia (GO), entre outras.

Além de pedir o impeachment do presidente Bolsonaro, os manifestantes também reclamam da privatização de estatais como a Eletrobras e os Correios, valor do auxílio emergencial, defesa da Amazônia e pela agilidade pela campanha de imunização contra a Covid-19. Foi o quarto grande protesto contra o presidente em dois meses.

Em São Paulo, a concentração dos manifestantes aconteceu na região da Avenida Paulista, e foi pacífica na maior parte do tempo, e a maioria das pessoas usava máscaras, mas houve pontos de aglomeração 

Contudo, a Polícia Militar e a Tropa de Choque agiram após alguns manifestantes quebrarem vidros de uma agência bancária, depredarem pontos de ônibus, uma concessionária de veículos e atearem fogo em objetos na região da Consolação, já na parte final do ato. Foram usadas bombas de efeito moral para dispersar os vândalos. A PM paulista prendeu oito pessoas - cinco delas por “portarem material proibido”, enquanto outro foi preso com um soco inglês e duas por vandalismo. 

Políticos da esquerda, com Fernando Haddad e Guilherme Boulos, fizeram discursos na capital paulista. Alguns representantes de partido de centro também compareceram ao protesto.

Mais protestos pelo Brasil

No Rio de Janeiro, a concentração é realizada a partir do Monumento Zumbi dos Palmares, na Avenida Presidente Vargas, e os manifestantes com cartazes e faixas pretendem caminhar até a Candelária, na região central. Os participantes também reclamaram das privatizações e pediram aumento no valor do auxílio emergencial.

Na Bahia, mais de 30 cidades têm atos contra o presidente da República marcados para hoje. Os manifestantes criticam o governo federal e também pedem o aumento do auxílio emergencial para R$ 600 e mais vacinas contra a covid-19.  Em Salvador, o grupo iniciou o protesto na Praça do Campo Grande, no centro, e seguiu em direção à Prefeitura, no centro histórico. A maioria dos participantes usa máscaras, mas houve pontos de aglomeração nos atos.

Em Goiânia, os participantes estão concentrados na Praça do Trabalhador, no centro da cidade, e partirão para a sede da Assembleia Legislativa de Goiás. 

Em Belo Horizonte, a Praça da Liberdade foi o local escolhido pelos manifestantes que criticaram a condução do combate à pandemia pelo governo.

Em Brasília, o protesto fechou a esplanada dos ministérios. No fim da tarde, o grupo caminhou até o Congresso Nacional.

Em Porto Alegre, a concentração foi em frente à prefeitura e depois os participantes marcharam por ruas do centro.

Em Belém, mais protestos contra a gestão do meio ambiente pelo governo. Houve ainda manifestações em Fortaleza e Maceió.

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