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Promotor diz que facção criou setor para planejar atentados a autoridades

Lincoln Gakiya informou que um dos motivos da insatisfação dos líderes da facção foi a portaria assinada por Sergio Moro que proíbe visitas íntimas nos presídios federais

Da Redação

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O promotor de Justiça de São Paulo, Lincoln Gakiya informou em entrevista à BandNews TV que o setor de atentatos contra agentes públicos, autoridades e resgates de presos da facção foi responsável pelas ameaças contra ele e o senador Sergio Moro (União Brasil-PR). 

“Um setor específico da facção que eles denominam de ‘sintonia restrita’, esse setor é responsável e foi criado justamente para praticar atentados contra agentes públicos, autoridades e resgates de presos. Então, é um setor de altíssima periculosidade, eles tem muitos recursos financeiros, armamentos e a maioria deles, infelizmente, é do estado de São Paulo”, disse ele. 

Lincoln Gakiya afirmou que convive com ameaças há anos, principalmente desde a remoção de toda a liderança da facção paulista para o sistema penitenciário federal. “Essa é uma ação que nos preocupou pelos detalhes, características e ousadia desse grupo criminosos e, principalmente, desse setor que está sendo investigado pela Polícia Federal!”.

O promotor de Justiça pontuou que a investigação começou no Ministério Público de São Paulo por, justamente, ser um dos alvos da facção por conta da remoção de líderes para os presídios federais. "Tínhamos várias informações nesse sentido, mas durante as apurações que temos no estado, surgiram novos elementos sobre atentados outras autoridades e foi por isso que a gente compartilhou essas informações com a Polícia Federal”. 

“Desde a remoção da cúpula dessa facção para o sistema penitenciário federal, eles determinaram uma série de planos, desde o resgate do Marcola, que é o líder máximo, e se porventura esse resgate não tivesse sido concluído eles deflagraram o que chamavam de plano b, que é justamente o plano de atentado em todo o Brasil contra autoridades e sequestro”, relatou. 

Já em relação ao senador Sergio Moro, o promotor diz que o motivo da insatisfação da facção é por conta da portaria que foi assinada pelo então ministro da Justiça, que foi proibir visitas íntimas aos presos que estão no sistema penitenciário federal.

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