Em uma região já cheia de prédios, esse se destaca antes mesmo de ficar pronto com números impressionantes, como fala o engenheiro responsável pelo projeto, Oscar Favero. Por 2 metros de diferença, o Platina 220 vai tirar o título de prédio mais alto de São Paulo do detentor da marca há quase 5 décadas, o Mirante do Vale, no Anhangabaú. As informações são da Ana Paula Rodrigues, da Rádio Bandeirantes.
O edifício faz parte de um projeto da construtora que inclui outro gigante, o Figueiras Alto do Tatuapé, com 168 metros de altura, no mesmo bairro. A reportagem da Rádio Bandeirantes entrou no edifício ainda em construção.
Pudemos subir até o 34º andar do prédio e, mesmo em um dia nublado e de chuva, a vista impressiona: praticamente toda a capital paulista é vista do alto.
O edifício será de uso misto: comercial e residencial e, por causa dessa característica, alguns andares terão o pé direito mais alto e a soma deles ultrapassou a ideia original.
Oscar Favero afirma que quando idealizou o edifício, hoje com 172 metros, não planejou que ele se tornaria o mais alto da capital. A verticalização desse pedaço da zona leste é um processo que acontece há anos.
O custo do metro quadrado praticamente dobrou: foi de R$ 3 mil em 2009 para mais de R$ 6 mil neste ano. Acompanhou a expansão do setor imobiliário, um dos poucos que seguiram aquecidos nessa pandemia, como relata o diretor comercial do empreendimento Igor Melro.
A previsão do sindicato da habitação de SP é encerrar o ano com até 45 mil unidades lançadas e vendas no mesmo patamar do ano passado.