Polícia apura se neonazistas estão envolvidos em ataques em Campinas e Paulínia

Homens que tinham suástica nas roupas agrediram pessoas negras e efetuaram disparos em bares

Por Gustavo Gimenez

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Polícia investiga ataques neonazistas em Campinas e Paulínia (SP)
Reprodução

A Polícia Civil investiga se grupos neonazistas estão envolvidos em dois ataques realizados na última sexta-feira (6) em Campinas e Paulínia, no interior de São Paulo. 

O primeiro atentado aconteceu em Barão Geraldo, próximo à moradia da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas). Segundo testemunhas, três homens saíram de um carro e abordaram um garçom negro em frente a um bar. Os suspeitos pediram para a vítima entrar no veículo, mas ela se recusou, momento em que começaram a espancá-la. 

Em seguida, os homens realizaram uma série de disparos de arma de fogo para o alto. Um frequentador do estabelecimento contou à polícia que um dos criminosos tinha o símbolo de uma suástica nazista na roupa. 

O segundo ataque foi realizado na mesma noite na cidade de Paulínia. Os suspeitos desceram de um carro e atiraram a esmo dentro de um bar, deixando duas pessoas feridas. Testemunhas contaram que, antes de iniciar os disparos, os atiradores estavam imitando macacos. 

O trio suspeito por esse último crime foi preso. O homem que teria realizado os disparos permaneceu detido, mas os outros dois foram liberados. 

Os investigadores apuram agora se os dois ataques têm relação e se eles fazem parte da atuação de grupos neonazistas na região.

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