Polícia do RJ cita 'ditadura do tráfico' e diz que não comemora mortes

Operação no Jacarezinho terminou com 25 mortes, incluindo um policial

Da Redação, com BandNews FM

A Polícia Civil do Rio de Janeiro diz que não está "comemorando" o saldo de 24 criminosos mortos durante a operação da manhã desta quinta-feira (6) na comunidade do Jacarezinho, na Zona Oeste da capital fluminense, que também vitimou um policial. As informações são de Gustavo Sleman, da rádio BandNews FM, no Rio.

Cerca de 250 agentes participaram da ação, a mais letal da história da cidade desde 1989. Foram apreendidos seis fuzis, 16 pistolas, uma submetralhadora, uma escopeta e 12 granadas.

As investigações que deram base para a operação duraram cerca de 10 meses. Segundo o delegado Rodrigo Oliveira, criminosos que vivem na favela aliciavam filhos de trabalhadores para o tráfico na região.

O delegado Felipe Curi, chefe do Departamento-Geral de Polícia Especializada, disse que os grupos estavam preparados com barricadas. O objetivo da polícia, de acordo com ele, foi o de garantir o direito de quem vive "sob a ditadura do tráfico".

Os investigadores afirmaram ainda que o policial civil morto na ação foi atingido por um tiro disparado de uma seteira [abertura em concreto], o que indicaria que os alvos vinham se preparando há algum tempo. 

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