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PF investiga empresa de internet suspeita de monitorar ações policiais no RJ

Segundo investigações, uma empresa de internet se associou a traficantes para estabelecer um monopólio, em troca da instalação de câmeras para monitoramento de ações policiais

Da Redação

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Divulgação/Polícia Federal

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (4), a Operação Sem Mega, com o objetivo de desarticular associação criminosa voltada à prática dos crimes de tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina, na cidade de Angra dos Reis, Nilópolis (na Baixada Fluminense) e Rio de Janeiro.

Na ação, cerca de 60 policiais federais cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Angra dos Reis. 

Segundo as investigações, iniciadas em setembro do ano passado, uma fornecedora de internet teria se associado a traficantes locais com o intuito de impedir que outras empresas instalassem o serviço de internet nas comunidades de Angra. Em contrapartida, a fornecedora de internet instalava câmeras para os integrantes do tráfico, as quais serviriam para monitoramento de ações policiais.

Em nota, a PF disse que apurou que os traficantes retiravam e danificavam os equipamentos de outras empresas para possibilitar que a fornecedora de internet investigada instalasse seus aparelhos, “configurando um monopólio na prestação dos serviços de telecomunicação nestas comunidades”.

Os investigados poderão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, extorsão, lavagem de dinheiro e internet clandestina. Se somadas, as penas máximas dos crimes podem chegar a mais de 30 anos de reclusão.

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