Papa Francisco condena ataque contra escola em Uganda: ‘Vamos rezar pela paz’

Declaração do pontífice foi durante a oração de Angelus, na Praça São Pedro; ataque deixou 41 mortos

Da Redação

Papa Francisco durante a oração do Angelus na Praça de São Pedro, no Vaticano
Vatican Media/­Handout via REUTERS

O papa Francisco celebrou a oração de Angelus deste domingo (18) após passar por uma cirurgia abdominal, onde ficou internado por mais de uma semana no hospital Gemelli, em Roma. Na Praça São Pedro, o líder da Igreja Católica condenou o ataque contra uma escola em Uganda, que deixou 41 mortos

"Rezo também pelos jovens estudantes vítimas do brutal ataque que ocorreu em uma escola em Uganda. Esta luta, esta guerra em todos os lugares. Vamos rezar pela paz”, declarou o pontífice. 

Antes de rezar o Angelus, Francisco agradeceu as orações e afeto que recebeu durante a permanência no hospital Gemelli. onde foi submetido a uma cirurgia para reparação de uma laparocele e cirurgia plástica da parede abdominal com prótese. O religioso recebeu alta nesta sexta-feira (16). 

Francisco lembrou que na próxima terça-feira (20) é o Dia Mundial do Refugiado, promovido pela Organização das Nações Unidas (ONU) e disse que pensa com “grande tristeza” nas vítimas do naufrágio na Grécia. 

"Parece que o mar era calmo. Renovo minha oração por todos aqueles que perderam a vida e imploro que sempre se faça todo o possível para prevenir semelhantes tragédias", desabafou o líder da Igreja Católica. 

Ataque em Uganda

Militantes mataram 41 pessoas e sequestraram mais seis em uma escola no oeste de Uganda. Os corpos foram encontrados pelos militares quando chegaram ao local. Além disso, um dormitório foi incendiado e roubado. 

A Força Policial de Uganda confirmou que o ataque foi feito por um grupo terrorista rebelde com ligação ao Estado Islâmico, chamado de Forças Democráticas Aliadas (Allied Democratic Forces). Os cinco agressores fugiram em direção à fronteira com a República Democrática do Congo. 

"Nossas forças estão perseguindo o inimigo para resgatar os sequestrados e destruir este grupo", disse o porta-voz da defesa, Felix Kulayigye, em comunicado.   

O major-general Dick Olum, comandante do exército no oeste de Uganda, disse que um jovem não identificado foi à escola para verificar seu layout antes do ataque.

Em abril, rebeldes do mesmo grupo atacaram uma aldeia na República Democrática do Congo, deixando 20 mortos. 

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