Ômicron: Veja quais países têm casos da nova cepa da Covid-19

Países tentam conter o avanço dos casos de infecção pela nova cepa do coronavírus, que possui um grande número de mutações

Da redação

A Organização Mundial da Saúde classificou a Ômicron como variante de preocupação.
Imagem: Reprodução/Fusion Medical Animation/Unsplash.com

A ômicron, nova variante do coronavírus que foi descoberta inicialmente no continente africano, já foi detectada em cinco continentes. Cientistas alertam que a variante pode ser mais transmissível e mais resistente às vacinas. Diante da ameaça, dezenas de governos, incluindo o brasileiro, determinaram o fechamento das fronteiras com países do sul da África. Nesta terça-feira (30), surgiram os primeiros exames que encontraram a ômicron no Brasil.

Os primeiros casos da variante B.1.1.529 foram identificados em Botsuana em 11 de novembro. Três dias depois, o primeiro de vários casos da ômicron foi confirmado na África do Sul. Um caso detectado em Hong Kong foi o de um homem que tinha visitado a África do Sul.

A Austrália foi o país mais recente a confirmar pelo menos dois casos da variante ômicron. O departamento de saúde de Nova Gales do Sul disse que os infectados são passageiros chegaram da África do Sul à cidade de Sydney na noite de sábado.

A Bélgica foi o primeiro país a detectar o um caso de infecção pela nova variante do coronavírus. Ele desenvolveu sintomas 11 dias após retornar de uma viagem ao Egito pela Turquia. Ela tinha sintomas semelhantes aos da gripe, mas nenhum sinal de doença grave até o momento.

Outros países já detectaram a presença da variante. Veja a lista até o momento:

  • África do Sul
  • Alemanha
  • Austrália
  • Áustria
  • Bélgica
  • Botsuana
    Brasil
  • Canadá
  • Dinamarca
  • Espanha
    França
  • Holanda
  • Hong Kong
  • Israel
  • Itália
    Japão
  • Portugal
  • Reino Unido
  • República Checa
  • Suécia

Holanda e Reino Unido

A Holanda confirmou que pelo menos 13 dos 61 passageiros que testaram positivo ao desembarcar da África do Sul, na sexta-feira, foram diagnosticados com a variante Ômicron do coronavírus. 

Os passageiros que desembarcaram na Holanda estavam nos dois últimos voos vindos do país africano antes da suspensão das viagens. O instituto de saúde pública disse que mais amostras ainda estão sendo analisadas. A maioria das pessoas que testou positivo foi colocada em isolamento em um hotel perto do aeroporto, enquanto um pequeno número foi autorizado a ficar de quarentena em casa sob condições estritas.

Nesta semana, o Reino Unido vai enfrentar novas medidas restritivas depois de ter confirmado pelo menos dois casos da variante ômicron

O primeiro-ministro Boris Johnson disse que todos os viajantes que chegarem ao país deverão fazer um teste de Covid no segundo dia após o desembarque e ficar em isolamento até ter o resultado negativo.

O uso da máscara vai voltar a ser exigido em lojas e no transporte público. E todas as pessoas que tiverem contato com quem se contaminar pela nova cepa deverá fazer quarentena de 10 dias. Além disso, o governo vai ampliar a campanha de reforço na vacinação.

Israel com fronteiras fechadas

O governo de Israel vai bloquear, durante duas semanas, a entrada de todos os estrangeiros no país, para tentar frear a disseminação da variante ômicron do coronavírus. O país já registrou um caso, de uma pessoa que viajou ao Malaui, e tem mais casos suspeitos.

Além disso, de acordo com o esquema aprovado pelo gabinete do governo, os israelenses que voltarem do exterior terão de ficar em quarentena por três dias e passar por dois testes de Covid, um ao pousar e outro 72 horas depois do desembarque.

Por que Ômicron?

A OMS usa letras do alfabeto grego para denominar as variantes importantes do novo coronavírus. A última variante registrada havia sido a Mu, que deveria ser seguida das letras gregas Nu (equivalente ao N) e Xi. 

As letras, no entanto, poderiam causar confusão, já que Nu em inglês tem pronúncia quase idêntica à palavra new (novo). Enquanto a letra Xi corresponde ao primeiro nome do atual presidente da China, Xi Jinping. A OMS decidiu, então, pular as duas letras.

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