“Não podemos politizar esse tema”, diz Arthur Lira sobre afundamento em Maceió

A declaração foi dada a jornalistas, durante participação na COP28, a Cúpula do Clima da ONU

Da redação

O presidente da Câmara, Arthur Lira, disse que o debate sobre o risco do colapso da mina da Braskem em Maceió não deve ser politizado, e cobrou a apuração das responsabilidades civis sobre o caso. A declaração foi dada a jornalistas, durante participação na COP28, a Cúpula do Clima da ONU, em Dubai.

“É importante que nós não tapemos o sol com a peneira. A imprensa nacional, ela está dando grande destaque, mas esse assunto não é um assunto de uma semana, nem 2 semanas. Esse é um assunto já de 3 anos. Esses bairros que estão desocupados, foram desocupados em 2020. E esse problema é uma angústia alagoana e maceioense há 3 ou 4 anos. A responsabilização da antiga Salgema, atual Braskem, é clara. O que nós não podemos fazer agora é politizar esse tema e trazer para a disputa política local e para transformar ali nacional. O momento agora é de preservar vidas”, disse Lira. 

O Instituto do Meio Ambiente do Estado de  Alagoas (IMA-AL) autuou a Braskem em mais de R$ 72 milhões pelos danos ambientais e pelo risco de colapso e desabamento da mina 18, na região do Mutange, em Maceió.

A empresa também foi multada por omissão de informação sobre a situação da mina. Ao todo, desde 2018, contando com esses dois autos de infração, a Braskem já foi autuada 20 vezes pelo IMA.

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