O deslocamento vertical acumulado da mina passa de um metro e setenta centímetros. A velocidade do afundamento da terra, porém, diminuiu. Chegou a ser de 5cm por hora, agora está em 0,3. Mesmo assim, ainda é muito acima do movimento antes da crise, que era de 1,5cm por ano.
Com a movimentação perdendo intensidade, a expectativa do Comitê de gerenciamento de crise do Ministério de Minas e Energia é que, se houver desmoronamento, não será de larga escala. Mesmo assim, a situação ainda segue com monitoramento ostensivo.
Na semana, com o alerta das autoridades e novos tremores de terra, a área de realocação foi expandida, e a justiça autorizou o uso da polícia para retirar moradores que resistam a sair. Pescadores estão proibidos de trabalhar na lagoa mundaú, que fica próximo à mina.
O sal-gema fica a uma profundidade de cerca de mil metros. Ao longo de décadas de mineração, várias cavernas subterrâneas foram abertas, o que causou a instabilidade do solo.
Em 2018, apareceram as primeiras rachaduras nos bairros próximos à mina. Um forte tremor de terra piorou a situação, abrindo crateras, afundando áreas inteiras.