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Mulher de 77 anos é resgatada após 212 horas debaixo de escombros na Turquia

Idosa ficou nove dias soterrada, em Adiyaman, depois do terremoto que devastou a Turquia e a Síria

Narley Resende

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REUTERS/Clodagh Kilcoyne

Uma mulher de 77 anos foi retirada com vida de escombros nesta quarta-feira (15), depois de 212 horas soterrada debaixo de um prédio de sete andares que desabou na semana passada durante o terremoto de 7.8 na escala de Richter que matou milhares de pessoas na Turquia e na Síria. Fatma Gungor ficou nove dias soterrada, em Adiyaman. 

Imagens do resgate foram compartilhadas pelo Ministério da Defesa Nacional da Turquia nas redes sociais.

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Na noite de terça-feira (14), um casal que ficou sob os escombros por 209 horas foi resgatado em Hatay, no Sudeste da Turquia. Em vídeo feito por socorristas, do momento em qua o casal foi encontrado, o homem pede para buscar os filhos, que estavam em um dos quartos vizinhos. Infelizmente, não foram encontrados mais sobreviventes.

O número de mortos na tragédia já passa de 41 mil. Somente na Turquia, segundo dados divulgados pelo governo, 35.418 morreram e 105 mil ficaram feridas.

Passados nove dias do terremoto, ainda há relatos de vozes sob os destroços. O número de mortos nos dois países é de 41.218 pessoas. 

Na terça-feira, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan comparou a força dos terramotos a "bombas atómicas", após provocarem o maior desastre nacional do último século.

No Sul do país, onde ficam as zonas atingidas pelo sismo, milhares de edifícios colapsaram ou ficaram inabitáveis. Na última semana, fugiram da região mais de 2,2 milhões de pessoas.

Erdogan reforçou a necessidade de deixar mais rígidas as normas que regulam a construção civil no país, acrescentando que o governo continuará a trabalhar até que a última pessoa seja resgatada.

Com mais de 5800 mortes na Síria, segundo os números das autoridades nacionais e das Nações Unidas, o número total de vítimas nos dois países ultrapassa 40 mil.

Síria

Pela primeira vez desde 2020, a fronteira de Bab al-Salam, entre a Síria e a Turquia, foi usada na terça-feira para transportar ajuda humanitária para as zonas do Noroeste da Síria que estão sob controle de grupos rebeldes e que são das mais afetadas pelos sismos da semana passada.

Um porta-voz da ONU confirmou a passagem de 11 caminhões naquele local e de outros 26 na fronteira de Bab al-Hawa, até agora a única que a organização podia usar para fazer chegar ajuda às áreas sírias que o governo de Bashar al-Assad não controla.

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