MPT investiga se Outback obrigava funcionários a ficarem de joelhos

Órgão recebeu denúncia após vídeo de advogada comentando prática viralizar nas redes sociais; rede de restaurantes extinguiu política de atendimento

Da redação

Restaurante afirmou que extinguiu a norma
Divulgação/Outback

O Ministério Público do Trabalho (MPT) anunciou que deve apurar uma denúncia sobre o modelo de atendimento da rede de restaurantes Outback. A investigação ocorre após um vídeo de São Luís, no Maranhão, viralizar nas redes sociais. Segundo a publicação do último dia  garçons eram obrigados a se ajoelhar para os clientes. 

A advogada Beatriz Salgado afirmou em vídeo que questionou a razão para funcionários se ajoelharem na hora de atendê-la. "Eu perguntei 'moça, por que você está de joelho?', ela me respondeu que era 'tradição' do Outback", contou. Ao pedir para ela se levantar, a atendente teria respondido que não poderia, já que se tratava de uma norma. 

Após o vídeo viralizar, o MPT do Maranhão afirmou que irá apurar os fatos. “A partir de agora, o MPT-MA vai requisitar e oficiar os envolvidos para obter mais informações. […] Conforme o andamento das investigações, o MPT-MA poderá instaurar inquérito civil ou arquivar o caso”, afirma a nota. 

Ocorreu um problema ao carregar o tweet

Em nota divulgada nas redes sociais, a rede de restaurantes assumiu que a prática existia, mas que extinguiu a norma, que era uma sugestão aos funcionários, para que o atendimento tivesse uma frente de receptividade durante o atendimento. 

Confira a nota completa:

“É importante podermos esclarecer que nunca houve procedimento em que nossos colaboradores devessem ficar de joelhos durante o atendimento. O procedimento prevê contato visual e, por isso, abaixar-se ou sentar-se à mesa com os clientes sempre foi opcional”., inicia.

“Para que não haja dúvidas sobre a seriedade do compromisso que temos com nossos colaboradores e clientes, reorientamos os restaurantes para que essa prática que é opcional seja extinta. E reforçamos também que os restaurantes estão em conformidade com as normas de segurança do trabalho e ocupacional, em um ambiente seguro e sem risco às nossas pessoas”, completa. 

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