O Ministério Público Federal (MPF) instaurou inquérito para apurar medidas de segurança que as companhias aéreas e a administração do Aeroporto Santa Genoveva estão tomando. A apuração ocorre após duas mulheres serem presas na Alemanha após terem etiquetas de bagagem trocadas e colocadas em malas com 40 quilos de cocaína.
Além disso, a Polícia Federal divulgou outro caso, em que uma passageira saída do mesmo aeroporto para Paris, também teve a etiqueta trocada durante a conexão. Para a procuradora da República Mariane Guimarães, a reincidência das irregularidades oriundos de Goiânia pode colocam em risco a atividade aeroviária goiana.
O MPF expediu ofício com pedido de resposta de até 15 dias às companhias aéreas que trabalham no aeroporto, para que informem procedimentos de segurança e fiscalização. À administração do Aeroporto de Goiânia, o MPF solicitou informações de fiscalização de bagagens, como funciona o trajeto das malas e se haverá campanhas de segurança para evitar futuras ocorrências.
Em Guarulhos (SP), local onde ocorreu a troca de etiquetas, o MPF instaurou inquérito civil público para apurar possíveis falhas de segurança no Aeroporto Internacional de Guarulhos.