Morre menina de 3 anos baleada por agente da PRF no Rio de Janeiro

Heloísa estava internada em estado grave no hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias

Da redação

Morre menina baleada por agente da PRF no RJ
Reprodução

A menina Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, morreu na manhã deste sábado (16), após nove dias internada por ter sido baleada no Rio de Janeiro. O disparo partiu de um fuzil de um agente da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Heloísa estava em estado grave no hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, região metropolitana do Rio. Ela foi levada para a unidade, onde passou por cirurgia, após ter sido baleada na noite do último dia 7, quando viajava de carro com a família.

Em nota, a PRF confirmou o falecimento de Heloísa e afirmou que a Comissão de Direitos Humanos “segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico”. 

Veja a nota na íntegra: 

"É com extremo pesar que recebemos a notícia do falecimento de Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, ocorrido em 16 de setembro de 203, em Duque de Caxias (RJ). Solidarizamo-nos com os familiares, neste momento de dor, e expressamos as mais sinceras condolências pela perda. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), através da Comissão de Direitos Humanos, segue acompanhando a família para acolhimento e apoio psicológico". 

Relembre o caso

O pai da criança, William da Silva, contou que dirigia pelo Arco Metropolitano – via expressa que liga cidades da região metropolitana do Rio – quando seu veículo foi alvejado por tiros disparados de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). 

Estavam no carro da família a mãe da menina, uma irmã de Heloísa e uma tia.  

O pai disse que não recebeu ordem de parada, e o carro foi atingido quando estava se preparando para estacionar, ao perceber que a viatura estava muito perto dele. A menina foi levada para o hospital pela PRF. Ela chegou com perfurações no crânio, pescoço e ombro.  

“Uma viatura da PRF viu a gente passando e veio atrás. Nessa que eles vieram atrás, até então, não deram sinal para parar, mas estavam muito perto do meu carro. Eu dei a seta e parei, só que nessa que eu parei, eles efetuaram vários disparos, e um pegou na minha filha”, contou.

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