Moraes vota para tornar réu acusado de quebrar relógio nos atos de 8 de janeiro

Já foram apresentadas 1.390 denúncias e abertas ações penais contra 1.245 pessoas. Cerca de 250 continuam presas sob a acusação de agir como autores e instigadores dos atos

Da Redação com Agência Brasil

Moraes vota para tornar réu acusado de quebrar relógio nos atos de 8 de janeiro
Divulgação/Presidência da República

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, votou para tornar réu o homem que destruiu o relógio que pertenceu a Dom João VI, presente da Coroa francesa, que estava exposto no Palácio do Planalto, em Brasília, e foi destruído durante os atos antidemocráticos de 8 de janeiro. 

A partir desta sexta-feira (23), a Suprema Corte vai analisar o oitavo bloco de investigados que foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Antônio Cláudio Alves, que foi filmado quebrando o relógio, é um dos denunciados pela PGR pelos atos de vandalismo em Brasília. No mesmo bloco de denunciados, estão: Marcelo Fernandes Lima, que furtou réplica da Constituição, e William Lima, flagrado com a toga de um ministro do STF. 

Todos eles foram citados nas 45 denúncias analisadas pelo Supremo Tribunal Federal. Desde o início das investigações, o STF abriu ações penais contra 1.245 acusados. No total, foram apresentadas 1.390 denúncias pela PGR. 

O julgamento ocorrerá no plenário virtual, modalidade na qual os ministros inserem os votos no sistema eletrônico da Corte e não há deliberação presencial. A votação vai até segunda-feira (26).

A partir da próxima semana, o STF também vai começar as audiências de instrução dos processos. O gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos, será responsável pelas oitivas.

Serão ouvidas testemunhas de acusação, como policiais que atuaram para conter a depredação nas dependências do Supremo, do Congresso e do Palácio do Planalto. Os depoimentos serão conduzidos por juízes instrutores do gabinete de Moraes.

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