Moraes determina apreensão de passaporte de Bolsonaro e envolvidos em operação

Fonte da repórter Carolina Vilella informou que ex-presidente ainda não teve documento retido pela PF

Da redação

Moraes determina apreensão de passaporte de Bolsonaro e envolvidos em operação
Reuters

O ministro Alexandre de Moraes determinou a busca e apreensão do passaporte e armas do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). No ofício em que autoriza a busca e apreensão dos celulares do político e de envolvidos na Operação Venire, ocorrida nesta quarta-feira (3). 

Mauro Cid e os demais assessores presos tiveram os itens retidos pela Polícia Federal. Uma fonte da repórter Carolina Vilella informou que Bolsonaro ainda não teve o passaporte retido pela Polícia Federal. 

Moraes também autorizou o acesso e análise do conteúdo armazenado em eventuais "computadores, servidores, redes, inclusive serviços digitais de armazenamento em nuvem, ou em dispositivos eletrônicos de qualquer natureza, por meio de quaisquer serviços utilizados, incluindo aparelhos de telefonia celular que forem encontrados, bem assim para a apreensão, se necessário for, dos dispositivos de bancos de dados, DVDs, CDs ou discos rígidos". 

Presos

Os agentes da PF cumpriram 16 mandados de busca e apreensão e outros seis de prisão preventiva, em Brasília e no Rio de Janeiro. Os celulares de Bolsonaro e da ex-primeira-dama Michelle foram apreendidos. Abaixo, veja os detido até o momento:

  • Mauro Cid Barbosa, coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
  • Luis Marcos dos Reis, sargento e integrante da equipe de Cid
  • Max Guilherme Machado de Moura, policial militar que atuou na segurança presidencial;
  • Sergio Rocha Cordeiro, militar do Exército que atuou na segurança presidencial;
  • João Carlos de Sousa Brecha, secretário municipal de Governo de Duque de Caxias (RJ);
  • Ailton Gonçalves Moraes, ex-candidato a deputado federal pelo PL em 2022

Fraudes no sistema do Ministério da Saúde

A investigação apura possível fraude em cartões de vacinação, incluindo os de Bolsonaro de da filha, Laura e aponta que as inserções falsas dos dados sobre vacinação no sistema do Ministério da Saúde, entre novembro de 2021 e dezembro de 2022, tiveram como consequência “a alteração da verdade sobre fato juridicamente relevante, qual seja, a condição de imunizado contra a Covid-19 dos beneficiários”.

Além disso, pessoas puderam emitir os certificados de vacinação e utilizá-los para burlarem as restrições sanitárias impostas pelos poderes públicos do Brasil e dos Estados Unidos. As medidas foram adotadas pelos dois países na tentativa de impedir a disseminação e propagação do coronavírus, causador da covid-19.

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