O governo americano liberou milhares de documentos sobre o assassinato do presidente John Kennedy.
Pela primeira vez, a Casa Branca determinou a liberação de milhares de documentos na íntegra sobre o assassinato do presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy (1917-1963).
Segundo a Casa Branca, com a publicação de 13.173 arquivos na internet, que representam mais de 97% dos registros sobre o caso, agora estão disponíveis ao público.
Há 59 anos, em novembro de 1963, o presidente americano foi assassinado durante uma carreata no Texas, num crime que abalou o mundo.
O atentado contra John Kennedy, que tinha 46 anos, até hoje está envolto em um manto de mistério.
Pela versão oficial, Lee Oswald, foi quem deu o tiro do sexto andar de um depósito de livros contra o presidente que desfilava pelas ruas de Dallas.
Dias depois Oswald foi assassinado diante de policiais por Jack Ruby, um dono de boate no Texas, sem nunca ter admitido ter sido ele o atirador.
Agora quase seis décadas depois, mais de 13 mil documentos sobre a investigação da morte de Kennedy foram liberados pelo arquivo nacional americano.
Entre os papéis divulgados, estão detalhes de viagens que Lee Oswald fez para Cidade do México e Finlândia, um pedido de visto cubano e contatos feitos com embaixadas soviéticas.
Em uma revisão inicial realizada por historiadores, os documentos divulgados não pareciam conter novas evidências explosivas sobre o assassinato de Kennedy.
Mas o presidente Joe Biden admitiu que nem todos os arquivos da CIA sobre o caso foram revelados.
O que mantém o mistério sobre o assassinato de John Kennedy.