Após anunciar os primeiros ministros do futuro governo, o presidente eleito Lula vai continuar conversando com partidos e aliados sobre a composição da Esplanada dos Ministérios, mas já admite que muitos ficarão "frustrados".
De acordo com a colunista da BandNews FM Mônica Bergamo, o petista já afirmou, em um jantar com senadores, que precisaria de 100 pastas para atender a todos que desejam um posto e que mereceriam cargos de destaque.
Nesta sexta-feira (09), Lula deve confirmar o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad como ministro da Fazenda, o ex-Presidente do Tribunal de Contas da União José Múcio Monteiro como ministro da Defesa e o ex-governador do Maranhão Flávio Dino como ministro da Justiça.
Outros nomes, segundo Mônica Bergamo, ainda não estão 100% confirmados, mas podem ser anunciados ainda hoje, exemplo de Alexandre Padilha na articulação política e Rui Costa na Casa Civil.
Candidata à Presidência da República neste ano, a senadora Simone Tebet também deve compor a Esplanada dos Ministérios, mas o MDB pressiona para que ela seja indicada na cota do pessoal do presidente eleito e não como representante do partido.
Até o momento, segundo a colunista da BandNews FM, a parlamentar resiste à indicação para comandar o Ministério da Agricultura e prefere outra pasta.
Outro Ministério que ainda depende de costuras políticas é o da Saúde.
O PT deseja voltar ao comando da pasta, como ocorreu em outros governos do partido, mas o PSD quer administrar uma área robusta e essa é uma das opções.
Já Lula tem a intenção de nomear uma pessoa técnica e ligada ao SUS, tendo entre os nomes o da cardiologista Ludhmila Hajjar, mas pesa o fato de a médica não ter forte ligação com a saúde pública.
Para a Educação, dois nomes estão entre os favoritos, ambos políticos que administraram o estado do Ceará: Izolda Cela e Camilo Santana.