Lula deve ir à China em março para discutir acordos bilaterais

Relação brasileira com a China é superavitária e movimenta US$ 150 bilhões exportações e importações

Da Redação

Lula com embaixador da China no Brasil, Zhu Qingqiao
José Cruz/Agência Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve viajar à China em março, segundo o Ministério das Relações Exteriores. Na quarta-feira (15), o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) se reuniu com membros da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban) para definir quais devem ser os temas prioritários em discussão na viagem. 

Segundo Alckmin, novos acordos bilaterais em áreas como “mudança climática, descarbonização, eficiência energética, ciência, tecnologia e inovação, segurança alimentar, agricultura, defesa, educação, saúde, em todas as áreas”. 

“Temos 150 bilhões de dólares de comércio bilateral e nossa meta é aumentar esse comércio e diversificá-lo. [...] Temos US$ 28 bilhões de superávit para o Brasil, isso pode crescer, e US$ 70 bilhões de investimento da China no Brasil, que tem inúmeras oportunidades para a gente poder atrair mais investimento e cooperação na área econômica, na área social, e em todas as outras áreas”, ressaltou o vice-presidente que também é ministro da Indústria e Comércio.

De acordo com o Itamaraty, o comércio entre Brasil e China fechou 2022 com recordes de exportações e importações. As vendas para a China chegaram a US$ 89,7 bilhões, o terceiro recorde anual consecutivo, enquanto as compras vindas do gigante asiático atingiram US$ 60,7 bilhões, de acordo com dados do Conselho Empresarial Brasil-China.

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