A Justiça Federal do Distrito Federal ampliou para R$ 18,5 milhões o bloqueio de bens dos investigados pelo financiamento de atos golpistas que culminaram na invasão e depredação dos prédios que compõem a Praça dos Três Poderes, em Brasília. O valor diz respeito aos prejuízos preliminares apresentados pela Advocacia Geral da União (AGU).
De acordo com a AGU, só no Palácio do Planalto, o prejuízo foi de quase R$ 8 milhões. Na Câmara Federal, pouco mais de R$ 1,1 milhões, enquanto, no Supremo Tribunal Federal (STF), quase R$ 6 milhões.
Os bens bloqueados dos investigados devem ser usados para cobrirem os custos das reformas na Praça dos Três Poderes. Acontece que, no dia 8 de janeiro, extremistas invadiram e depredaram o Congresso Nacional, o Planalto e o STF. Tudo isso porque não respeitam o resultado das urnas.
“Ante o exposto, recebo o aditamento à petição inicial, a fim de não só aumentar o limite pecuniário do decreto de indisponibilidade (até o valor de R$ 18 milhões e meio), como também para estender seus efeitos à ré Sheila Ferrarini”, diz documento assinado pelo juiz federal Francisco Alexandre Ribeiro.
Sheila foi acrescentada ao processo a pedido da União após nota fiscal com o nome dela aparecer no fretamento de ônibus que iam a Brasília. Segundo a decisão, a investigada também constava na lista de passageiros. Devido a isso, os bens dela ficaram indisponíveis.