Juíza pede transferência de presos pelos atos antidemocráticos por superlotação

Leila Cury afirma que é preciso amenizar impactos causados pelo aumento da população carcerária por criminosos

Da redação

Juíza pede transferência de presos por atos criminosos devido a superlotação
Marcelo Camargo/Agência Brasil

A juíza Leila Cury pediu nesta sexta-feira (27) a transferência dos presos nos atos criminosos do dia oito de janeiro para os estados de domicílio. Segundo a juíza do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios, a razão para o pedido é justificada pela superlotação de presídios de Brasília. 

Ao desembargador José Macedo, Leila Cury pede a transferência dos custodiados que não residam no DF. O objetivo é “amenizar os impactos causados pelo incremento repentino dessa quantidade de pessoas na população carcerária local, além de proporcionar contato deles com seus familiares e amigos, nos termos da legislação vigente”. 

A juíza informa que 925 pessoas seguem presas, sendo 308 mulheres e 617 homens. Os presos estão no Centro de Detenção Provisória II e na Penitenciária Feminina do Distrito Federal. Outras 14 foram transferidas para o Núcleo de Custódia da Polícia Militar, por possuírem prerrogativa para serem presos em uma unidade militar. 

457 pessoas estão utilizando tornozeleiras eletrônicas, mas apenas 14 moram no Distrito Federal. No pedido, a juíza acrescenta que o sistema prisional do DF é um dos que apresentam maior “proporção de superlotação segundo dados monitorados e divulgados pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ, por meio da plataforma GEOPRESÍDIOS”. 

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