O novo Memorial do Holocausto no Rio de Janeiro traz as histórias reais dos judeus vítimas dos horrores da Segunda Guerra Mundial. O espaço, construído em um mirante no bairro de Botafogo, zona sul da cidade, também traz a memória dos 30 mil judeus que vieram para o Brasil após a guerra.
Uma delas é a de Freddy, sobrevivente do campo de concentração de Auschwitz, maior campo do regime nazista. Ele tinha 13 anos quando foi enviado para lá com o tio. Freddy só não foi para a câmara de gás porque na chegada, mudou de fila.
“Eu larguei a mão dele e fui para a turma de amigos, se não fosse isso, não estaria vivo”, relembra. Freddy sobreviveu, casou, teve três filhas e se tornou empresário no Rio de Janeiro, mas jamais deixou de compartilhar a história.
No novo memorial, fotos e vídeos contam a história de vítimas do holocausto. Alberto Klein, idealizador do Memorial do Holocausto, conta a importância do local. “A preservação da memória é importante para que não se repita e transmissão de valores, que é o mais importante de tudo isso”, afirma.
A ideia é que o memorial se torne ponto turístico no Rio de Janeiro, já que foi construído em uma área recuperada. Agora, o visitante encontra o monumento em homenagem às vítimas do holocausto e uma bela vista da cidade.