A Airfrance e a Airbus voltaram a ser julgadas pelo acidente na rota Rio-Paris em 2009. A queda do avião em águas brasileiras matou 228 pessoas.
O Airbus A330 caiu no oceano atlântico, em junho de 2009, 3 horas e 45 minutos após a decolagem do Rio de Janeiro. Todos os que estavam a bordo morreram: 216 passageiros e 12 tripulantes.
Cinco anos depois, a Agência Civil francesa concluiu que os pilotos foram responsáveis pela perda do controle do avião após uma série de falhas técnicas.
Os problemas começaram com o congelamento das chamadas sondas pitot, que são sensores de velocidade, fabricadas pela empresa Thales.
O congelamento causou uma incoerência temporária entre as velocidades medidas e os pilotos perderam a sustentação do avião. As investigações apontam que eles poderiam ter evitado a tragédia.
O sindicato da categoria alegou na época que os profissionais nunca haviam sido treinados para enfrentar tal situação. O caso foi arquivado em 2019, mas os familiares da vítima entraram com recurso em maio do ano passado.
A Justiça francesa decidiu analisar o processo penal por "homicídio involuntário, das duas empresas, que se declararam inocentes. Representantes das associações dos familiares das vítimas esperam um julgamento da Air Bus e da Air France e não dos pilotos. A previsão é que o julgamento se estenda até dezembro.