Sem vagas em abrigos, Nova York vive crise migratória

Na prática, o sonho dos imigrantes está longe de virar realidade. Famílias inteiras vivem espalhadas por calçadas de diferentes cidades enquanto aguardam a abertura de uma vaga em abrigos

Por Eduardo Barão

Não há mais vagas nos abrigos para moradores em situação de rua em Nova York. Os imigrantes são as principais vítimas.

Eles chegaram de países da África, como Burundi e Chade, e também do México e outras nações da América Latina. Na bagagem, poucas roupas e uma esperança: melhorar de vida nos Estados Unidos.

Na prática, o sonho dos imigrantes está longe de virar realidade. Famílias inteiras vivem espalhadas por calçadas de diferentes cidades enquanto aguardam a abertura de uma vaga em abrigos.

Em Nova York, a crise migratória, que explodiu durante a pandemia, atingiu o limite. Mais de cem mil pessoas vivem nos centros de acolhimento da cidade, que estão lotados. 

O prefeito Eric Adams pediu ajuda estadual e federal. Enquanto isso, a opção foi construir tendas improvisadas, alugar quartos em prédios de escritórios e em hotéis como o Roosevelt. Mas até mesmo esses espaços já estão cheios.

Há mais de 40 anos, uma lei obriga Nova York a oferecer um teto a quem procurar abrigo. O que faz com que algumas pessoas em situação de rua venham de outras cidades americanas para lá. Mas autoridades têm contestado cada vez mais essa obrigação legal. 

Com o movimento ainda intenso de chegada de migrantes na fronteira, essa crise parece distante do fim.

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